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A Indústria dos Supremacismos: Quem Realmente Lucra Usando a Miséria alheia da população comum e o Supremacismos da Esquerda Identitária e Revanchista!

  • Foto do escritor: Cássio Nogueira
    Cássio Nogueira
  • há 2 dias
  • 5 min de leitura

Uma recente polêmica reacendeu-se a internet de cada dia em que,O mestre de capoeira Nzila Ayo Zebu que ficou famoso pela frase:

post tirado do Perfil do Colunista o Pensador Baiano

"Não dou aula para pessoas Brancas,se vier branco irei bate-lo" e essa fala viralizou há poucos dias, reacendeu um debate que se repete sempre que o tema racial entra no campo da disputa ideológica que demonstra  mais uma vez, como determinados discursos recebem tratamento diferente dependendo de quem os profere e como essa assimetria é usada politicamente por grupos que se apresentam como defensores da “igualdade” porém apenas lucram com a perpetuação de uma ideologia maligna que o custo será caro para futuras gerações de brasileiros. O caso evidencia uma incongruência recorrente: afirma-se que certas expressões seriam intoleráveis se forem ditas por pessoas brancas e ainda se essa pessoa "branca" fosse mestre de capoeira porém o discurso quando proferidas por indivíduos protegidos pela militância da esquerda identitária, passam despercebidas ou então tem justificativas vazias como um "veja bem,foi um mal entendido" e que essa lógica seletiva revela não apenas uma dupla falsidade, mas também um mecanismo de poder em transformas-te uma guerra racial que nunca foi de interesse brasileiros contra os próprios brasileiros e ao contrário da narrativa importada dos americanos wokes e da esquerda progressista europeia que se tenta inculcar no Brasil a nossa  formação como civilização e povo não se deu por meio de segregação racial institucionalizada como ocorreu nas Leis Jim Crows dos Sul dos Estados Unidos ou no Apartheid Sul-Africano que embora a escravidão  tenha sido um câncer real e devastadora mantida até o fim por interesses de uma elite escravocrata que rejeitou modernizações e arrastou o país ao atraso desde o golpe republicano em que longo antes do golpe republicano a experiência brasileira gerou uma sociedade miscigenada, diversa e de convivência cotidiana entre diferentes grupos. Essa realidade é sistematicamente negligenciada pela corrente do materialismo histórico que insistem reinterpretá-la pela lente do conflito permanente. em uma releitura que costuma-se ignorar que nos paises latinos-americanos foi um espaço onde projetos da liberdade de integração cultural coexistiram com profundas mudanças pois países como o Haiti conquistaram sua liberdade por meio da revolta contra os seus colonizadores no proprio século XVIII que inclusive-se baseando no conceito americano de uma "Liberdade" que duraria só na propria revolução americana e como país fracassou-se o Brasil carregou, por decisão das suas elites escravagistas em uma transição e reforma agrária que nuncas chegou-se que admito que foi  uma transição tardia e problemática. E ainda assim, não emergiu daqui um regime de apartheid, nem bairros raciais rigidamente separados. E o que vemos hoje, contudo, é a tentativa de importar para o país um modelo de guerra racial que não corresponde à nossa realidade histórica em que diversas  ONGs internacionais, herdeiras de agendas sociais e políticas europeias e norte-americanas que difundem um discurso de uma revanche racial e de atomização progressiva em sob o pretexto de promover uma “justiça racial”, fomentam divisões e instrumentalizam o ressentimento. Muitas dessas instituições — algumas com históricos controversos que inclusive no passado dessa empresa tenha um envolvimento de teorias racistas,eugenicas em seus primórdios como a Planned Parenthood que tornaram-se verdadeiras indústrias da militância trazida da America Latina e até difusiva no Brasil e esse problema se agrava ainda quando grupos políticos locais passam a reproduzir essa narrativa como se fossem diagnósticos fiéis da sociedade brasileira. Militantes bem-intencionados e outros mal desinformados, acabam usados como massa de manobra por projetos que têm mais relação com disputas geopolíticas e interesses econômicos globais do que com as necessidades reais do povo brasileiro e enquanto isso, o crime organizado e as estruturas milicianas prosperam em meio ao vácuo estatal à manipulação ideológica estaria servindo como uma peça útil do tabuleiro de quem lucra com a instabilidade. E sabe quem lucra com esse tipo de coisa: os progressistas americanos e europeus muitas vezes de empresas como que citei do caso da Planned Parenthood cujo a criadora é uma supremacista branca e eugenista e objetivo era extinguir a população negra dos Estados Unidos em Nova York em bairros pobres pela pratica do aborto! O POVO BRASILEIRO PRECISA SIM DE ENFRENTAR O RACISMO REAL QUE EXISTE QUE JAMAIS DEVE-SE RECORRER AO MOLDE DESSES PROGRESSISTAS AMERICANOS E EUROPEUS E QUE A SUA NÃO DEVERIA SER REESCRITA PARA ATENDER INTERESSES DE GRUPOS QUE NUNCA OLHARAM PARA O VOSSO PAÍS ALÉM DE SUA UTILIDADE ESTRATÉGICA. É necessário reconheces-te os erros do passado que inclusive foi cometidos pela elite escravocrata e pelos defensores de teorias pseudocientíficas como a eugenia, onde não deve-se transformas-te tais erros em ferramenta para um "novo" apartheid ou outra forma de segregação. Essa transformação não será do Oprimido se tornar o Opressor e sim do amadurecimento da sociedade brasileira em resgatas-te a nossa tradição histórica e da recusa em permitir que a miséria e simbólica onde ele acaba sendo explorada por aqueles que lucram com a divisão. E ao fim desse debate, torna-se inevitável mencionar uma reflexão que, curiosamente, vem de alguém com quem mantenho profundas discordâncias intelectuais como "Paulo Freire" que ainda assim há uma verdade inescapável em uma de suas observações mais conhecidas "o oprimido tende a se tornar o opressor quando assume o poder sem consciência crítica". essa  máxima que tantas vezes repetida e tantas vezes distorcida pelos pseudos-pensadores que herdaram-se dele , onde-se descreve com a precisão o fenômeno que hoje observamos na militância identitária e em seus satélites ideológicos do internacionalismo dos próprios movimentos deles em transformar a dor em apenas capital político de uma crescente de justiceiros sem revanche em uma igualdade de privilégios seletivos que revela-se exatamente o próprio Freire o advertia que quando a luta perde o horizonte ético, o ciclo da opressão apenas muda de mãos e nunca se rompeu-se. O que vemos no Brasil contemporâneo é a aplicação instrumental dessa lógica. Grupos que se autodeclaram porta-vozes dos “oprimidos” assumem posições de poder cultural, institucional e midiático, exercendo-as com a mesma intolerância que dizem combater e novas hierarquias morais, novos tabus, novos interditos  e, sobretudo, novos opressores legitimados por uma narrativa do sofrimento da inveja e vitimismo e isso alimenta a indústria dos supremacismos do lado da esquerda que a maioria são discursos importados ponhavam-se sobre a realidade brasileira que corre-se o risco de substituir uma desigualdade histórica por outra igualmente injusta, agora sustentada pela retórica da revanche racial. e isso não significa negar o racismo e nem relativizar as dores do passado, mas impedir que fantasma escravocrata sejam usados como uma arma política pelos falsos moralistas e a libertação real não nasce da inversão dos papéis entre opressores e oprimidos, mas da ruptura de seus ciclos para algo que o próprio Freire, apesar de nossas divergências, compreendeu com clareza esse singular das tuas palavras.

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