China Frustra Brasil e Não Deve Aportar Recursos no Fundo Florestal (TFFF)
- Calabreado de Treta

- 12 de nov.
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O governo da China informou que não deve fazer aportes financeiros diretos no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), a principal iniciativa brasileira de financiamento climático apresentada pelo governo Lula na COP30. A decisão da potência asiática representa um revés significativo para as expectativas brasileiras de capitalização do Fundo.

Desafios e Ceticismo no Financiamento Ambiental
A recusa chinesa e a falta de compromissos concretos de outros grandes países expõem a dificuldade em mobilizar recursos para projetos ambiciosos:
Falta de Compromisso Concreto: Além da China, países como Estados Unidos, Reino Unido e Espanha também não anunciaram aportes imediatos. Isso reforça o ceticismo em relação à vontade política das nações ricas em traduzir o discurso climático em compromissos financeiros palpáveis e substanciais.
Busca por Alternativas: A China afirmou que pretende "contribuir de outras formas", indicando que pode priorizar acordos bilaterais ou mecanismos diferentes, o que dilui a força do TFFF como a plataforma central brasileira.
Metas Distantes: O Fundo foi desenhado para operar com US$ 125 bilhões. Até o momento, os compromissos (incluindo a Noruega com US$ 3 bilhões em 10 anos) estão muito aquém da meta. A dificuldade em atrair grandes players financeiros evidencia o desafio de capitalizar a agenda ambiental sem garantias de retorno e transparência.
O episódio na COP30 demonstra que a mobilização de recursos em escala global depende menos de discursos e mais de incentivos econômicos concretos e confiança mútua, o que ainda é uma barreira no cenário climático internacional.
Fonte: Poder360













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